Não é de hoje que ouve-se dizer que nós, jovens, somos o futuro da nação. Uma verdade não exercida por aqueles que o dizem, pais e avós frustrados com a democracia. Aqueles que pronunciam sermos futuro também pronunciam sermos apreciadores dos nossos própios umbigos, telespectadores de Malhação e MTV e mal-agradecidos. Pela sociedade somos vistos como esnobadores da oportunidade de estudo proporcionada e revoltados sem motivo.
Como se não houvesse motivo para revolta! O novo lugar de guardar dinheiro é na cueca, os bolsistas do ProUni são ricos e é preciso lutar com as garras que a educação do governo não proporciona para garantir uma vana em uma Faculdade Federal.
Desatualizados, alienados, egoístas e consumistas são os cegos ultrapassados que não enxergam que o foco da juventude mudou. O voto deixou de ser obrigação para tornar-se um prazer de exercer cidadania. Somos população ativa e viva que não lamenta, que faz. Não choramos a queda da ditadura, sorrimos a democracia e fazemos juz à ela. Além de tudo, somos cidadãos e exercemos nossa função como os mesmos nos informando de tudo aquilo que a televisão não mostra, que o jornal não diz.
A mais fácil e eflicaz forma de participar da política é saber que corrupto não coloca-se no poder e não é necessário entender muito de política para isso. Não votamos em branco.
E como diria Bezerra da Silva "eu não preciso fazer a cabeça, eu já nasci com ela", o jovem participa por si só através do voto pela falta de credibilidade imposta pela sociedade desiludida com seu governo. Acredite, nós jovens perdemos o medo de dar a cara a tapa pelo o que almejamos e, particularmente, vejo uma juventude otimista em alcançar seus objetivos.
Nós somos sim o futuro da nação e somos determinados a mudar o que ainda não foram capazes de realizar.
Tema de redação simulado do ENEM 2010: A juventude brasileira e as formas de participação política.
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