domingo, 2 de maio de 2010
São tantas as coisas das quais eu gostaria de falar, são tantas as pessoas com quem eu gostaria de conversar e eu já sei que eu vou escrever muitas coisas que fazem completo sentido e que não é só pra mim, eu vi, eu ouvi isso também. É tudo sobre o que eu tenho sido, elas parecem muitas, mas são todas uma só. O que eu tenho feito com meus dias? Pra onde de foram os meus risos? Eu já me esqueci como é que se gargalha. Por que raios eu não pensei antes em simplesmente ser, ao invés de pensar tanto assim. Eu não sou 100% boa e nem 100% ruim, mas sempre tive medo de mostrar aquilo meu que não gostam, mesmo que não seja ruim pelo simples fato de me envergonhar. E me envergonhar de quê? Se as coisas que gosto me fazem quem sou? E por que tanto rodeio se é assim que as coisas funcionam? Eu achei que fosse impossível, e às vezes é, mas parece ser tão fácil aos olhos de quem vê, não aos olhos de quem chora. Eu sou perdida, não estou perdida. E quem foi que isse que eu quero me achar? Eu encontrei agora a beleza da vida, de não saber. Só não deixar cair na rotina, ela acomoda e mata o que mais vive. Por que desapegar? Por que não amar? MAIS QUE RAIOS AS PESSOAS SE INIBEM E NÃO SE AUTO PERMITEM AMAR, SEJA QUEM FOR? Só sofre quem quer, e por quem quer. Sofrer é como procupar-se, não adianta de nada. Só perdoo quem sofre por morte, de resto, pra tudo se dá um jeito e o jeito não é colocar o vestido amarrotado no fundo do armário, o jeito é vestir e ir na festa de gala, usando aquilo que gosta, quem foi que disse que é feio cutucar o nariz? É tudo ligado, conectado você é aquilo que você é, ou na verdade não é? Eu vou chutando a vida... e pra quê? Tão bela que é, para que dar barrigadas naquela que te permite sonhar e respirar o ar que bate no rosto. Então ordeno: ACORDE! Acorde espírito morto que vive pela esperança desconhecida, que não morre nunca. E quando desistir, lembre-se de mim e veja como posso acalentar o seu choro. Não que eu saiba de tudo no mundo e nem quero saber. Eu passei parte desses dezessete anos de vida buscando por respostas pra só agora perceber que respostas não são tudo, mais sabe quem faz as perguntas. Eu não quero mais saber e não quero mesmo; nem sei se você ainda me lê. Como se fizesse diferença. Nem que eu escrevesse os mais belos contos do mundo, esqueceria da minha história e não quero mais viver a vida de ninguém, não quero mais escrever porém sei que é impossível, as palavras são o que eu sou, eu sou as palavras. Aqui é tão feio, mas eu gosto tanto. Não envergonhe-se dos teus pés, envergonhe-se se olhar pro umbigo, ai sim lembre-se de pedir perdão. a vida é uma corrida contra qualquer um mesmo, seja como for. No fim as contas, acontece como deveria, tarde ou cedo pelos meus dedos. Eu continuo sendo mais o mais desconhecido dos seres, que não saber ler. O cravo, aquele que brigou com a rosa de tão despedaçado! Mas junto meus pedaços cada vez com mais facilidade. De que adianta pedir demissão depois de tantos anos perdidos? Por que esperou tanto pra tocar a porta e jogar as tuas tranças Rapunzel? Porque é o mais feliz da lingua portuguesa, ele mesmo pergunta e ele mesmo responde. Me fez perguntar: Pra que esperar que o inverno chegue se o casaco de lã já está no armário?
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