Já perdi a conta de quantas vezes eu sentei nesse banco pra te escrever alguma coisa e passei horas tentando. Até levantar e ir ao banheiro, pensar em uma frase genial, correr de volta e deixar com que ela se vá. Se eu não existo para você, de que adianta escrever textos infindáveis, de amor, de crítica, de saudade? De que vale o meu arrependimento se eu não me permito te procurar de novo? O meu coração já está despedaçado demais para ter medo de que seja esmagado outra vez. Se você não quiser voltar pra onde nunca veio vai ser só mais uma porta fechada, mais um soluço que deixará de se calar, um sonho perdido e um abraço não dado.
Eu perdi a capacidade de escrever para você, e todas as palavras fogem quando quero te escrever como se me obrigassem a parar de derramar melancolia nos meus textos sem vida.
Enquanto não paro de pensar, você agiu e se foi. Quando vai voltar? Se é que vai voltar. Depois de tanto tempo onde é que eu vou te ver de novo e por que da última vez não deixei bem claro o quanto você é? Talvez eu não soubesse que você iria de fato, talvez eu nem soubesse que o sentimento que tenho tomaria essas proporções. Talvez se você mesmo soubesse, me ligaria pra outra pizza. Ou não. Chega de talvez, eu mais do que nunca quero a certeza... mesmo que seja da perda. Eu quero sair do estado de dúvida. Quero sair dessa tristeza e mais do que todos os outros quereres, quero você.
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