Desde a colonização, bater ou palmar uma criança como punição por uma atitude proibida ou desrespeitosa é sinônimo de educação resultando em relacionamentos pautados pelo medo. A lei nº 8.069 de 13 de junho de 1990, que dá direito à criança e ao adolescente usa educação sem uso de castigo corporal, não foi criada para tirar a autonomia dos pais sobre seus filhos, mas para renovar o conceito de educação.
A criação baseada na agressão, leva a criança a crer que a violência é a fonte para a resolução de todos os seus problemas, criando, então, adultos menos tolerantes e mais agressivos. De modo que, a sociedade de um modo geral torna-se mais violenta.
Para os pais, redefinir o cenceito de educação baseada no medo por uma relação repeitosa e, consequentemente, mais afetiva une a família. Visto que, a substituição da punição violenta por palavras rígidas, porém esclarecedoras e educativas leva a criança a não ser amedrontada pelos pais e a respeitá-los.
Os filhos, se educados verbalmente desde criança compreendem de forma clara a necessidade e o porquê de seguir algumas regras. A partir de constantes diálogos com seus familiares fica mais fácil expor sua posição sem desrepeitar a autoridade deles. Assim as palavras são muito mais eficientes na hora de educá-los.
TRocar o medo pelo respeito é a forma mais sábia de fazer com que a sociedade torne-se cada vez mais tolerante. O Legislativo não quer que os pais deixem de educar os seus filhos, apenas quer que o façam de maneira adequada. Pois pais e filhos que dialogam possuem mais afinidade e facilidade em solucionar problemas, além do relacionamento afetivo que, inevitavelmente fortalece as estruturas familiares.
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