quinta-feira, 18 de julho de 2013

Infelizmente não foi como sonhei. Utopia de um sonho bom. Planejei, esquematizei, sonhei, consegui. Eu escolhi o que estava no topo da lista, subi um degrau por vez e consegui. Eu atingi meu objetivo, mas foquei demais em um ponto e quase nunca me preocupei em saber no que vinha depois.
Depois de colocar os dois pés no último degrau, no alto da escada, me deparei com uma porta. Preocupei-me demais em chegar lá e não no que havia do outro lado da fechadura. Me danei. Fui com sede demais ao pote e admito: estou decepcionada. Muito difícil, mas sempre existirá o caminho de volta - a descida. Recomeçar do zero e procurar saber o que há atrás das portas antes mesmo de bater.
Eu sofro, mas é preciso ser realista o suficiente para reconhecer que existe a necessidade de tentar outra vez. E dói. Eu tenho orgulho de voltar, mas dói.
Peguei minhas coisas, vou voltar para o início, ainda que sem saber qual caminho trilhar. Difícil voltar o incerto, mas quem disse que precisaria ser? 
Hoje estou de volta ao escuro, mas tenha certeza de que volto.

12 de março de 2012
- ao cancelar minha matrícula na Fundação Cásper Líbero, o meu maior sonho realizado por mim mesma até então.

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