Eu sou muito realista comigo mesma, na massacrante maioria do tempo. Quando tento me enganar, não dá outra: me ferro e lindo, pra largar a mão de ser trouxa. Há algum tempo tenho analisado alguns passos que dei, mas ceguei os olhos pros sinais e segui no caminho que eu queria seguir, sem aceitar que não era o que eu deveria, por fim. Não deixei nenhum arrependimento para trás. Agi como achei justo e não passei vontade. Mas eu me enganei e quando a gente se engana, não existe placa, outdoor, aviso nem telegrama que dê fim. É que eu acredito no sincero, no verdadeiro, nas pessoas e mesmo desfalcada nas minhas certezas, eu não vou mudar isso. Entretanto, me doei sem muita justificativa em várias áreas da minha vida, e pra algumas muitas pessoas. Felizmente, ninguém é perfeito ou dono da verdade e vez ou outra erramos e eu preciso perdoá-los por isso. Aceito. O único fato é que, depois que sujar meu próprio nome por um outro, sou julgada sem ter ao menos chance de resposta. Mas tudo bem, as pessoas erram e eu acho que deixam suas cabeças serem levadas mais do que serem feitas. O importante é entender e saber o porquê das coisas e eu tenho isso. Ainda que doa saber que julguei uma pessoa firme e capaz de defender seus próprios propósitos e ela me mostrou ser total juvenil nesses quesitos, eu não sofro. E eu não sofro pelo simples fato de que sei quem corre comigo, mesmo que eu me engane vez e sempre.
Eu sempre tive peito pra resolver minhas pendências, e estive mais acessível do que deveria para isso, todavia não conheci, salvo uma meia dúzia de corpos, ninguém que me peitasse à altura. Talvez seja por isso que eu me vejo no direito de dizer as coisas que digo: porque ninguém me prova o contrário.
E eu acho engraçado, que as pessoas que me disseram serem fracas, foram mais firmes que rochas ao me sustentar no momento em que achei que fosse desmoronar. E embora eu tenha achado que fosse, nem cheguei perto de ser. E declaro: eu entendo a imaturidade alheia. Sou imatura pra muitas coisas também; mas sempre soube poupar os comentários.
Na maior parte das vezes, não sabemos da missa, o terço, mas insistimos em falar da única cruz que temos ciência. Mas passa, filha, passa. Passa porque eu já estou rindo do fato e sinto até um filete de dó.
Só escrevo porque, jumenta como sou, preciso recordar que não existe culpa que se assuma que te defenda do buraco. E é preto no branco. Passei agora, fui embora e sigo o caminho como deve ser: verdadeiro comigo. Porque embora eu erre muito e sempre, quando a questão é de mim, pra mim mesma, eu estou 100 porcento das vezes, 200 porcento certa. E, o ideal é seguir sempre sobre os meus princípios de verdade. E que Deus queira que eu continue me doando, mas que eu saiba o momento da pausa, porque tudo o que é demais vai pro lixo e depois dessa, a minha lixeira permanecerá cheia o suficiente por uns tempos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário