Sempre eu irei pro meu lugar preferido no mundo. Fechar a porta. Abrir uma fresta da janela, porque na cidade da garoa, faz frio em meados de outubro. Ligar o aquecedor. Acender um incenso de cheiro forte. Sair pra fazer um chá. Voltar com as mãos aquecidas e nariz suado de camomila. Dois sachês, preciso de um baque. Preciso de um breque. Um breque pras lágrimas, um breque pra dor, um breque pra essa utópica alegria que eu sinto pelos demais.
A caneca é das maiores, eu apaguei a luz. Eu adoro escrever sentada no chão. É um pouco mais distante do restante.
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